Android e aplicações
O cenário mobile tem sido animador no mundo todo, com a expectativa de que o uso de internet em dispositivos móveis irá superar o de desktops, tudo isso logicamente estimulando o mercado de aplicativos, que crescerá 300% até 2017, segundo estudos.
Só no Brasil, existem 1,36 celulares por habitante, um número que, comparado com 14 anos atrás, era 11 vezes menor. Já existem inclusive várias startups trabalhando com esse mercado no Brasil, como a I AM IN, que atua em Campinas, Brasília e São Paulo, que desenvolveu um aplicativo de anúncios e promoções temporárias que em pouco mais de um mês já possuía mais de 3mil usuários ativos e 60 anunciantes. Há também casos de empresas estrangeiras investindo aqui, como a israelense Moovit, que atua no setor de transporte público no Rio de Janeiro.
Logicamente, para se alcançar um aplicativo bom e que atinja um bom número de usuários, é necessário esforço e dedicação. Baseado na própria opinião dos gerentes das empresas citadas, o que falta são profissionais na área, assim como um maior amadurecimento de quem já trabalha no ramo, além do comprometimento e disponibilidade quando necessário. Outro problema é a incerteza quanto ao sucesso do aplicativo. Acredito que essa incerteza sempre será uma constante, não importa o mercado, mas quando se trata do nosso mercado, as coisas são um pouco diferentes.
Pelo menos ao meu ver, o mercado brasileiro é baseado em usuários que muitas vezes tem receio de experimentar aplicativos além dos mais famosos,