Anderson Teixeira
Falando de Thomas Hobbes que viveu no século XVII e foi o primeiro autor a falar sobre o surgimento do conceito de estado, vemos que para Hobbes os homens no estado de natureza são igualmente maus e egoístas, onde vivem em um estado sem controle por não terem um governo que mantenha ordem, e todos podem fazer o que querem e bem entedem, e suas ações só são limitadas pela força do outro. Para Hobbes esses homens vivem em constante guerra. "É destruir ou ser destruído ". E tais características geram a guerra que Hobbes chama de "guerra de todos contra todos". E por isso os homens no seu estado de natureza sentem que seu direito natural (direito a vida) está sempre ameaçado e em constante insegurança. Os homens racionais como são se unem e criam o contrato social que basicamente é o estado. E na criação do estado cada ser humano abre mão dos seu estado natural e transferi para o estado que em troca os de a segurança do seu direito natural (direito a vida) - daí a proposta de Hobbes de um estado absolutista. O indivíduo abre mão do seu estado de natureza e não tem o direito de questionar o estado, desde que o estado os garanta segurança.
Já falando de John Locke vemos que para ele o homem no estado de natureza não eram ruins, pois acreditava que já existiam leis naturais, sendo elas a lei da natureza e a lei de Deus, e também para Locke haviam três direitos naturais. Direito a vida, direito a propriedade privada e o direito a punir. Sendo assim, os homens viviam em harmonia pois se desrespeitasem uns aos outros seriam castigados por Deus. Mas o que leva a Locke a ver necessidade do contrato social naquele