Ancilostomiase

Introdução
Duas espécies de ancilostomídeos parasitam com frequência o homem e são responsáveis por uma doença tipicamente anemiante, a ancilostomíase: o Necator americanus e o Ancylostoma duodenale. Em regiões onde só ocorre, o Necator americanus ( ele é o mais frequente dos ancilostomídeos humanos), usam-se aí também os termos necatoriose e necatorose, que devem ser entendidos como sinônimos de ancilostomíase, dada a semelhança dos quadros clínicos, conhecida no Brasil como "amarelão ou opilação".
O homem constitui a única fonte de infecção para a ancilostomíase, pois os demais mamíferos possuem ancilostomídeos de outras espécies que não completam sua evolução no organismo humano.
Entretanto, uma espécie denominada Acylostoma ceylacum, que tem por hospedeiros cães e gatos, parasita o homem no Sudeste Asiático e, raramente, em outras áreas.
Larvas de ancilostomídeos de animais (cães, gatos) e algumas outras larvas de nematoides que, tendo penetrado na pele humana, não conseguem completar suas migrações normais e ficam abrindo túneis entre a epiderme e derme, até morrer, produzem uma síndrome conhecida como larva migrans cutânea.
OS AGENTES ETIOLÓGICOS DA ANCILOSTOMÍASE
Os ancilostomídeos são pequenos vermes redondos, de cor branca, com cerca de 1cm de comprimento, que apresentam duas estruturas muitas caracteristicas: a cápsula bucal, nas fêmeas e machos, e a bolsa copuladora, nos machos.
A cápsula permite ao helminto se fixar as paredes dos órgãos parasitados e abocanhar por aspiração fragmentos da mucosa.
1. Necator americanus, é parasito praticamente exclusivo do homem, com larga distribuição geográfica pelas Américas, África, Ásia e Oceania.
2. Ancylostoma duodenale, possui dois pares de dentes quitinosos bem desenvolvidos, é parasito do homem, principalmente nas zonas ancilostomóticas da Bacia do Mediterrâneo, Europa, África e Ásia, ao norte do Trópico de Câner.
3. Ancylostoma caninum, três pares de dentes, infecta cães e gatos, mas invade