Anatomia vegetal

581 palavras 3 páginas
Do Embrião à Planta Adulta
Esta seção constitui-se de um capítulo que aborda a organização do Corpo Vegetal desde a estrutura do embrião até a planta adulta, para se compreenderem a formação dos tecidos e o estabelecimento da sua continuidade. Para tal, foi utilizada como modelo a espécie Ricinus communis. No capítulo é apresentado um esquema sinóptico sobre a organização do corpo vegetal.
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Capítulo 1
Organização Interna co Corpo Vegetal
Sandra Maria Carmello-Guerreiro1
Beatriz Appezzato-da-Glória2
A planta é uma entidade organizada, na qual o desenvolvimento segue um padrão definido, que lhe confere estrutura característica (Fig. 1.1). O desenvolvimento das plantas superiores inicia-se com a germinação das sementes, que contêm, no seu interior, o embrião (esporófito jovem) (Fig.
1.2 – A a C).
O embrião maduro consiste de um eixo axial (eixo hipocótilo-radicular), bipolar, provido de um ou mais cotilédones (Fig. 1.2 – C). A bipolaridade do eixo embrionário, ou seja, a presença de um pólo caulinar na sua extremidade superior e de um pólo radicular na extremidade inferior, está relacionada com uma das expressões da organização do corpo vegetal.
Cada um dos pólos apresenta o respectivo meristema apical, radicular ou caulinar (Fig. 1.2 –
C). Os meristemas são constituídos de células que se dividem repetidamente. O meristema caulinar situado entre os dois cotilédones (nas Dicotiledôneas) é formado por uma plúmula rudimentar ou diferenciada (Fig. 1.2 – C). O eixo situado abaixo dos cotilédones denomina-se hipocótilo. Na extremidade inferior do hipocótilo encontra-se a radícula. Em muitas plantas, a extremidade inferior do eixo consiste de um meristema apical recoberto por uma coifa. Quando a radícula não é distinta do embrião, o eixo embrionário abaixo dos cotilédones é denominado hipocótilo-radicular
(Fig. 1.2 – C .
As primeiras fases do desenvolvimento até o estabelecimento da estrutura primária são ilustradas, utilizando como modelo a

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