Anatomia vegetal
INSTITUTO DE CIÊNCIAS NATURAIS E SAÚDE
DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA
DISCIPLINA: BOTÂNICA II – ANATOMIA DOS ANTÓFITOS
HISTOLOGIA VEGETAL: MERISTEMAS
SALVADOR - BAHIA
2011
1. ORIGEM E DESENVOLVIMENTO
No inicio da formação, o embrião propriamente dito consiste em uma massa de células relativamente indiferenciadas. Entretanto, logo depois, mudanças na sua estrutura interna resultam no desenvolvimento inicial dos sistemas de tecidos da planta (RAVEN, 2001). As células meristemáticas não são especializadas, mas contêm elementos para a edificação das células diferenciadas. Os meristemas originam tecidos primários, através de divisões anticlinais e periclinais de células denominadas iniciais (UNISANTA, 2011). Subseqüentemente, divisões anticlinais resultam numa separação inicial entre o procâmbio e o meristema fundamental (precursor do tecido fundamental que circunda o procâmbio que dará origem aos sistemas vasculares xilema e floema) (RAVEN, (2001). O crescimento da futura planta, a partir do embrião é possível devido a organização dos meristemas apicais do caule e da raiz (ESAU, 1976), por células que se dividiram ativamente, tornaram-se delineadas em cada extremidade do embrião por vacuolização progressiva das células intermediárias (CUTTER, 1986). Esses meristemas aparecem nos dois pólos opostos ao eixo embrionário, pólo proximal (ou de raiz) e o pólo distal (ou da gema apical) do caule (ESAU, 1976). A polaridade é estabelecida logo nos primeiros estágios de desenvolvimento embrionário e logo manifestada pela demarcação de um ápice radicular e um ápice caulinar no embrião jovem (CUTTER, 1986).
Meristemas Apicais
Meristema Apical do Caule
Segundo Esaú, 1976 o meristema apical pode ser encarado como um resíduo de tecido embrionário localizado entre os cotilédones. O meristema apical caulinar da maioria das angiospermas