Anatomia emocional
As estruturas anatômicas do nosso corpo são resultados de uma intensa interação entre nossa forma genética e os sentimentos que desenvolvemos ao longo de nossas vidas. Temos que compreender que não existe nenhuma estrutura ideal para o corpo humano, cada ser tem sua própria forma e maneira de agir e interagir com o meio interno e externo.
Para a obtenção de uma boa saúde e melhora da qualidade de vida, deve-se existir uma interação entre corpo e mente. O corpo prepara respostas, homeostases, às emoções vividas. Esses processos são gerados pelo Sistema Nervoso Autônomo, ou melhor, Sistema Nervoso Simpático, que estimulam ações que permitem ao organismo, responder essas situações. Ocorre que quando as glândulas supra-renais, que se localizam acima dos rins, liberam adrenalina, que a manda para o hipotálamo, que está situado abaixo do tálamo, na porção mais inferior do diencéfalo, forma o soalho e parte das paredes laterais do terceiro ventrículo, atuando como um centro nervoso autônomo, acelerando ou freando diversas funções, por sua vez, é mandado essas informações para o sistema límbico, que as direcionam para regiões especificas. O comportamento, experiências e fisiologia não irão sempre, nos fornecem dados coerentes entre si.
“O hipotálamo é uma estrutura vital na manutenção da homeostasia global do corpo (...). Um número de núcleos no interior do hipotálamo está associado com respostas emocionais especificas, incluindo raiva, medo, dor e prazer.” (GRAAFF, 2003, p. 372)
B. S. do sexo feminino, tem 31 anos, pesa 50 Kg e tem 1,58 m de altura, é estudante de Curso de Enfermagem da Faculdade AGES, e professora do Estado. Vive num estado emocional alternado, mas nada a ponto de haver uma grande mudança corporal e emocional, nem uma possível depressão decorrente de um longo período de estresse. Tem com grande trauma da sua vida a morte