Anarquismo, socialismo e comunismo
Os trabalhadores eram altamente explorados, sendo que eles podiam ser demitidos a qualquer momento sem direito a um auxílio desemprego ou uma indenização. Não existia previdência social, ou aposentadoria. Os salários eram baixos, e as pessoas trabalhavam muitas horas por dia, sendo que crianças e mulheres lotavam as fábricas recebendo menos que os homens pelos mesmos serviços.
Lembrando também que o Estado naquela época atendia apenas os interesses oligárquicos que o sustentavam, deixando de lado as camadas populares que viviam em situações precárias. Devido a não terem voz política os trabalhadores lutavam por seus direitos, com lutas e resistência. No final do século XIX greves passaram a ocorrer durante todo o ramo industrial, surgindo assim os primeiros partidos operários. Na mesma época foram organizados sindicatos para mobilizar os trabalhadores a lutar economicamente contra os empresários e o Governo Federal. Inicialmente as correntes socialistas possuíam maior popularidade entre os operários, mas o que realmente conquistou a hegemonia no meio operário foi o pensamento anarquista.
Os socialistas começaram a questionar as greves, devido ao fato de que as mesmas promoviam a desordem pública, sendo assim identificados com a corrente do movimento anarquista, sendo que os ideais do socialismo eram uma reforma social pacífica,