Socialismo, comunismo e anarquismo
Bom, basicamente, por volta dos ano de 1760 aconteceu a Revolução Industrial. Houve um grande acúmulo de capitais e uma grande oferta de mão de obra(decorrência dos cercamentos feitos nos campos provocando um êxodo para as cidades). A questão central é que as jornadas de trabalho eram exorbitantes e as regulamentações dos direitos dos trabalhadores não existiam. Crianças, mulheres, idosos, todos trabalhavam de forma desumana. De forma geral, formou-se uma dicotomia de classes: de um lado os detentores dos meios de produção e do outro, os que não tinham nada além da sua força de trabalhado para vender em troca de um salário; burguesia e proletariado, respectivamente.
De maneira inequívoca, os teóricos do socialismo sempre trouxeram reflexões sobre a justiça social e sobre uma sociedade mais justa, menos exploradora e mais humanizada. Podemos começar com o Socialismo Utópico ou Romântico. Era uma corrente ideológica que não rompia com o capitalismo. Pregavam a justiça social sem, no entanto, mostrar os caminhos para tal. Os três teóricos principais são: Simon, Fourier e Owen. Eles não rompiam com o capitalismo justamente por serem “seguidores” de Rousseau e, como é sabido, pensavam ser a sociedade que corrompe o homem – por isso achavam que se chegassem para conversar com o burguês propondo-lhe um modo de produção mais justo, ele aceitaria tranqüilamente. Foram propostas que não deram certo.
Porém, em 1848, Karl Marx juntamente com Friedrich Engels escreve o “Manifesto do Partido Comunista”. Dentro deste pequeno panfleto distribuído nas ruas de Paris em meio às Revoluções Liberais como a Primavera dos Povos, Marx trazia uma proposta de novo modo de vida. Basicamente, Marx estudou História, Filosofia e principalmente, Economia. Marx percebeu que a história do mundo girava em torno das lutas entre as classes para que uma se sobrepusesse à outra. Por exemplo: Servo x Sr. Feudal, Mestre de Ofício x Aprendiz, e nos tempos que