Ananya Roy

Ananya Roy -
A autora começa o texto criticando o foco dos estudos urbanos geográficos teóricos. Diz ela que a centralidade das cidades de NY, LA, Chicago e etc, para os estudos da cidade, está atrasada e que o futuro do urbano está nas cidades do sul: Rio de Janeiro, Mexico, Mumbai e etc (p. 820)
“Can the experiences of these cities reconfigure the theoretical heartland of urban and metropolitan analysis?”

Essas cidades quando são estudadas são categorizadas como cidades subdesenvolvidas. Elas são as cidades que a capital econômico e a democracia ocorrem sobre circunstâncias especiais. They are the mega-cities, bursting at the seams, overtaken by their own fate of poverty, disease, violence, and toxicity.

São as “slums” tomando conta da cidade e trazendo um cenário de batalhas. Esse cenário apocalíptico (descrito por David p.820) é só mais um dos que preveem as crises das mega cidades. É nesse sentido que o pesquisador Robinson escreveu a geografia da teoria urbana, que encara as cidades de duas formas:

-primeiro mundo cities (global cities) – que são vistas como modelos, gerando teoria e política;

-cidades de terceiro mundo (mega-cities) – que são vistas como problemas, que tem a necessidade de serem resolvidos, requerindo diagnosticos e reformas. Robinson chama atenção para uma teoria robusta urbana, que supere a divisão assimétrica e ignorante.

O artigo da autora pretende, então, rearticular uma nova geografia da teoria urbana, deslocando o foco Europeu-americano do centro da produção teórica, e não simplesmente tratar as cidades de terceiro mundo como anomolas, diferentes e casos esotérios, mas antes, criar uma teoria da cidade que abranja esse modelo não normal de cidade, para comparar com os modelos até então universais da cidade de primeiro mundo.

“As the parochial experience of EuroAmer- ican cities has been found to be a useful theoretical model for all cities, so perhaps the distinctive experi- ences of the