Analises clinicas
As análises clínicas são um dos mais importantes meios complementares de diagnóstico colocados à disposição dos Médicos.
Consistem, fundamentalmente, na detecção e / ou medição de determinadas substâncias ou microrganismos em amostras de produtos biológicos (sangue, urina, fezes, saliva, etc.).
As análises clínicas são executas por farmacêuticos, biomédicos, bioquímicos e médicos. Estes profissionais são supervisionados e tem seu trabalho validado pelo responsável técnico legal pelo laboratório clínico (RT no Brasil). A fiscalização do laboratório fica a cargo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e dos técnicos de nível superior por seus respectivos conselhos profissionais. No caso dos profissionais Bioquímicos (não confundir com farmacêutico-bioquímico, no Brasil), o Decreto nº 85.877, de 7 de abril de 1981, determina a direção, supervisão, programação, coordenação, orientação e responsabilidade técnica no âmbito das respectivas atribuições com relação aos ramos da química ligados a bioquímica, toxicologia e química clinica e da saúde.
Nesta área, o analista clínico analisa os fluidos biológicos humanos ao passo que o patologista examina os tecidos através da análise microscópica de cortes histológicos.
A sequência de ações dentro de um laboratório onde são realizados exames laboratoriais inicia-se com a coleta do material a ser analisado e termina com a emissão de um laudo diagnóstico.
Na fase pré-analítica, o paciente é orientado, é realizado a coleta, a manipulação e conservação do material que posteriormente será analisado. É nesta fase onde ocorrem a maioria dos erros. Logo após, serão analisados os materiais e será feito um laudo pelo profissional habilitado. A fase analítica, com os avanços tecnológicos é realizada através de aparelhos automatizados que garantem um maior percentual de acertos. Nos laudos, os principais erros são unidades erradas, erro de digitação, não informação de interferentes no exame, etc.
Dentro deste