Analise_taxa_juros_SELIC

Justificativa aumento taxa de juros em 0,25%:

-O paradoxo inflação x produto;
-Relação com o câmbio;
-Medida heterodóxicas;
-Desaceleração da inflação (inversão de tendência);
-Demanda Agregada x Oferta Agregada (como a taxa de emprego continua baixa, a capacidade ociosa continua pequena, os analistas falam que a o cenário internacional está tendo um peso maior que a Demanda Agregada);
-Commodities;
-Inflação Mundial;
-Crítica ao BNDES (crédito subsidiado está atrapalhando o BC);
-Crítica do Edmar Bacha;

EVOLUÇÃO RECENTE DA ECONOMIA
1Inflação x Crescimento:
O que nós podemos observar nesses primeiros meses de governo Dilma é uma forte relação entre ela e os dois homens fortes da economia no Brasil: Guido Mantega – Ministro da Fazenda – e Alexandre Tombini – Presidente do Banco Central.
O Cenário Macroeconômico herdado pela presidente Dilma foi relativamente bom, mas com duas ameaças a estabilidade do sistema que não podem ser negligenciadas. Essas ameaças são: Inflação e Câmbio.
Com o ano de 2009 marcado pela estagnação causada pela crise financeira mundial, o governo federal adotou medidas de expansão fiscal, tanto com aumento nos gastos quanto com diminuição de tributos. Essa expansão fiscal continuou no ano de 2010, e alinhada com uma expansão creditícia no mesmo período levou a um elevado crescimento do PIB em 2010 de 7,5%.
Com esse crescimento da renda elevado, todos poderiam achar que a presidente Dilma estava herdando um cenário Macroeconômico ideal, mas nem tudo eram flores para ela.
O mesmo motivo que levou o Brasil a ser um dos países com maior crescimento na renda no mundo em 2010 (Expansão fiscal + expansão creditícia) deixaram a presidente Dilma um cenário inflacionário preocupante. Com o centro da meta de inflação de 2011 fixada em 4,5%a.a. pelo Banco Central, com margem de 2p.p., o ano começou com o COPOM em alerta com a elevação dos preços em praticamente todos os setores da economia. A Selic vem sendo elevada desde a