Analise Recife Saturnino
Manter a memória de uma população é mantê-la viva. A importância de se arquivar de forma segura os documentos sejam eles texto em papel, imagem ou som, dentre uma infinidade de formatos, excede o simples desejo de manter guardado algo que um dia foi útil. Serve para entender toda uma cultura, identificar problemas futuros, observar a evolução da sociedade e compreender o fenômeno humano, além é claro de auxiliar em uma diversidade de tarefas, recursos e finalidades. Todavia manter estes documentos arquivados não garante que sua memória, todo seu contexto histórico e sua representação, estejam a salvo, mantidos seguros e livres de cair no esquecimento. O trabalho de arquivar por si, já livra tais documentos de cair em um esquecimento direto, entretanto, se este trabalho, e todos os seus procedimentos, não forem tratados com total seriedade, este processo pode ser extremamente prejudicial no processo de guarda da memória de uma sociedade. O acondicionamento incorreto de documentos e sua consequente e também incorreta gestão podem ser os principais responsáveis pela destruição ou danificação de tais documentos, tornando-os inutilizáveis e perdendo para sempre toda a riqueza de conteúdo comportada em seu suporte, seja digital, analógico, imagem, som, etc. Seja através do tempo ou das péssimas condições de armazenamento, perder tais informações é algo muito mais fácil do que se pode imaginar. Para isso, é importante realizar um bom plano de Gestão Documental, que aborde todos os detalhes necessários para o melhor armazenamento, guarda e recuperação das informações preservadas nestes documentos. Atentando para isso que Don Avedon, em seu livro GED de A a Z traça os passos fundamentais para uma excelente elaboração de um Plano de Gestão Documental eficiente. Baseado neste conteúdo é possível observar o trabalho de Gestão Documental que originou o documentário analisado, Um Recife Saturnino: