Analise psicopatologica do filme "o solista"
INTRODUÇÃO
O filme “O Solista” nos possibilita uma rara oportunidade. A oportunidade de “ver” os sintomas de um esquizofrênico, as dificuldades de tratamento, os problemas gerados pela doença, a possíveis superações, os problemas e desafios sociais e pessoais relativos a saúde mental.
Um filme que coloca na vida a esquizofrenia, não um simples olhar os sintomas, os medicamentos ou as soluções. Mas o de entender a esquizofrenia na vida. Um olhar holístico, total, existencial de uma de um indivíduo com presente, passado e futuro.
Nós psicólogos temos a rara oportunidade de “vivenciar” os problemas, os dramas e as dificuldades vividas por um esquizofrênico. De conhecer a história de uma pessoa que padece desse terrível mal. De observar as complexas relações entre a esquizofrenia e a vida em todas as suas dimensões.
Quando pensamos em doença mental, é de suma importância que conheçamos seus sinais e sintomas, que conseguimos identificar esses sinais e sintomas, fazer um diagnóstico preciso, bem feito, e cuidadosamente analisado.
Entretanto temos que continuar, e ir além, muito além dos sinais e sintomas, esse é só um passo a ser dado, um passo importante, primordial, imprescindível, mas não o único.
E é essa visão totalizante que o filme nos proporciona, que a doença mental não atinge somente o paciente mas toda família, amigos e sociedade. Que a doença não está descolada da vida.
FILME - O SOLISTA
No filme citado acima mostra a vida de um indivíduo chamado Nathaniel, um homem negro e sem teto que toca um violino na cidade de Los Angeles. Stevnes um jornalista decidi escrever sua história e que acaba tendo uma repercussão na vida de Nathaniel. O mesmo no início do filme apresenta uma fala desorganizada e desconectada um pouco da realidade.
Nathaniel quando mais novo trocou sua vida particular e social para uma vida reclusa de famílias e amigos. Somente tocava seu violão selo. Algumas características da