Analise historiográfica sobre as condições de produção do século XIX e XX do conhecimento ocidental sobre a Mesopotâmia
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM HISTÓRIA ANTIGA E MEDIEVAL
VANESSA DE SOUZA RAMOS
Analise historiográfica sobre as condições de produção do século
XIX e XX do conhecimento ocidental sobre a Mesopotâmia.
Profº Alfredo Cruz – Antiguidade Oriental
RIO DE JANEIRO
2014
A arqueologia é uma ciência pouco explorada antes do século XIX e XX, não tinha um caráter sistemático nas suas descobertas, mas graças a estudiosos esforçados essa displicina ganhou um caráter cada vez mais sério e permitiu que achados maravilhosos de tempos antigos viessem a luz pela história, comprovou teorias e desmentiu muitos mitos e isso foi além da antiguidade clássica muito estudada ao longo dos séculos. O oriente ganhou lugar de destaque, primeiro com as invasões napoleônicas no Egito e a descoberta da pedra de roseta e por fim com as ruinas do lugar denominado de Mesopotâmia, uma região ainda menos conhecida que saiu da escuridão graças a estudiosos como Paul Emile Botta e é sobre ela que esse texto dará uma atenção especial, analisando historiograficamente tudo relacionado aos povos que lá viveram dando um destaque maior a assiriologia.
É impossível falar sobre o Oriente sem citarmos Edward Said com o seu livro Orientalismo que só lendo a introdução temos ideia de como vai ser sua narração muitos podem achar negativo mas a maioria de suas ideias estão certas, tem sentido e razão, o Oriente que a maioria conhece foi através do que foi passado pelo Ocidente, um ideal europeu, como se nós fossemos o certo e eles os errados que deveriam se encaixar e isso e uma forma de subjugar aquilo que é diferente e ele é maior que tudo isso, tem religião, história, economia, politica, uma sociedade formada há muito tempo do que o orientalismo ocidental construiu. Said também fala sobre esses três aspectos dessa ideologia, o orientalismo acadêmico que reflete a