Analise do uso da irrigação na bacia do córrego sossego e seus reflexos
INTRODUÇÃO
O aquecimento global provoca mudanças no clima agravando fenômenos naturais como a seca, desestruturando os ecossistemas. Tais mudanças alteram o ciclo da água trazendo mudanças na disponibilidade da água doce, tão importante aos seres vivos do planeta.
De todos os possíveis usos da água doce, os usos agrícolas são os que requerem maior volume de água. Cerca de 70% de toda água retirada dos rios ou do subsolo é usada para irrigação; enquanto apenas 20% se destina para usos industriais e 10% para usos residenciais.
Sabe-se também que grande parte ou o total da água captada, para o uso na irrigação, não retorna aos mananciais de origem, tornando assim um recurso local irreversível.
Dada a prospectiva escassez de água para irrigação, em alguns países, existe uma tendência a aumentar a exploração de seu alto potencial de terras com um máximo de adoção de tecnologias de uso extensivo do solo, e a erosão é passível de tornar-se o principal problema ambiental. Países como o Brasil, tendem a aumentar o uso extensivo do solo, mas o alto potencial de produtividade acarretará a adoção de tecnologias para maximização da produtividade, e o uso de insumos (fertilizantes e agrotóxicos) e irrigação deverá aumentar, juntamente com problemas de erosão, perda de habitats e de biodiversidade, e degradação dos recursos naturais. Além dos cuidados de controle de erosão, há que se avaliar a lixiviação de nutrientes e substâncias com as águas que percolam o perfil do solo irrigado, cujo efeito local pode ser a salinização ou sodificação do solo cultivado quando a irrigação é insuficiente; ou a drenagem deficiente ou arraste de nutrientes caso a irrigação seja excessiva. Estes impactos normalmente são evitados e corrigidos simplesmente pela observância de práticas adequadas de manejo da agricultura irrigada.
A escola EEEFM “Professora Aleyde Cosme”, situada no município de Itarana, atende a 664