Analise do terceiro setor
O termo Terceiro Setor surgiu no Brasil na década de 90 para denominar o conjunto de organizações privadas, sem fins lucrativos, cujo principal objetivo é o desenvolvimento de atividades para o bem estar social. Atualmente, para que uma organização seja considerada como membro do Terceiro Setor, ela precisa seguir uma série de regras como: ser legalmente constituída, ser independente do Estado, não distribuir lucros para seus administradores e dirigentes, ser capaz de gerenciar suas atividades, ter voluntários e possuir o bem comum como principal objetivo. Entre tais associações se destacam as Organizações Não Governamentais (ONGs), as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e as Organizações Sociais. Ainda assim, não é possível classifica-las de forma padronizada uma vez que cada uma delas mostra-se em diferentes vertentes e focos de atuação, o que impossibilita a generalização. As ONGs desenvolvem ações públicas que visam a melhoria da qualidade de vida da população como a tentativa de combate a violência, poluição e analfabetismo. Apesar de ir além de simples “caridade”, muitas delas voltam suas atenções para as parcelas carentes da sociedade, desprovidas de recursos para arcar com saúde, alimentação, moradia, educação, higiene, segurança e cultura. Assim, funcionam como uma extensão das atividades do Estado, resgatando condições básicas para a formação do cidadão.
Para atingir seu objetivo, as associações contam com doações de empresas, pessoas físicas e repasses do governo, inclusive. A doação nem sempre é monetária, considerando o grande número de voluntários que fazem parte do Terceiro Setor. Dessa forma, percebe-se a importância da parceria entre diferentes setores para o crescimento e manutenção das organizações.
O crescimento do setor já é notado não só no Brasil como em todo o mundo. De acordo com a John Hopkins University, o Terceiro Setor é a oitava força econômica mundial e movimenta