Analise do Quadro " O Nascimento de Vênus"
“O NASCIMENTO DE VÊNUS”
No quadro “ O Nascimento de Vênus”, pintado por Botticelli, temos como parte principal a Vênus que é a filha do mar, dele nasceu e da concha saiu; daí pode se entender como o conteúdo ocasional dessa alegoria de realeza e símbolo de viagem próspera, sendo assim, O nascimento de Vênus foi trabalhado de forma que a espiritualidade viva presente e neles refletisse. Todos os elementos da tela comportam uma simbologia espiritual, a começar pelo agrupamento das personagens, seguido de seus desenhos, linhas, colorido etc. Outro recurso de que Botticelli se serviu para atingir esse resultado foi o da transformação das personagens mitológicas, Vênus, Zéfiro, Flora, Ninfa das Horase, que se encontram na cena retratada. Botticelli quis antes perpetuar o tipo esbelto das moças florentinas de seu tempo, com a pele marfim, gestos suaves, cabelos dourados e ondulados e o perfil oval do rosto. Aponta, ainda, que, na expressão de seus sentimentos mais íntimos, Vênus é absolutamente moderna e não aquela deusa dos poemas antigos, dos quais foi extraída como ideia. Me atraiu visualmente essa ideia de modernidade mesclada com a leveza da pintura e das cores da tela. Na tela, Vênus é a alma humana voltada para Deus, enquanto a voltada para o corpo, símbolo do amor terreno canalizado, aparece na alusão ao mito erótico de Zéfiro e Flora, à esquerda. Esse amor terreno como que se purifica na figura jovial e serena de Vênus e na beleza da Hora à direita.
A alma cristã que emerge das águas do batismo, ao sair do mar, nasce na tela do pintor, quando representada em uma atitude longínqua, que descarta todo o supérfluo ornamental. Seu olhar longínquo não transmite as preocupações terrenas, parece desapegada deste plano espiritual, o que é reforçado pelo desenho de seu pescoço, completamente desprovido de articulações. Sua força espiritual é tamanha que a paisagem torna-se