ANALISE DO FILME VATEL – UM BANQUETE PARA O REI E A COZINHA CLÁSSICA

Luciano Pereira

COZINHA CLÁSSICA
ANALISE DO FILME VATEL – UM BANQUETE PARA O REI E A COZINHA CLASSICA

Novembro de 2013

Filme: Vatel – Um Banquete para o Rei
Gravado em 2000 com direção de Rolland Joffé, o filme Vatel é baseado em fatos reais e se passa na França do século XVII no palácio de Chantilly onde o príncipe de Condé, que passa por dificuldades financeiras, convida o Rei Luís XIV a passar três dias no Chateau com o intuito de cair nas graças do rei e obter ajuda para sair da crise que se encontrava. Junto com o rei ele traz toda a corte de Versailles, que para o sucesso de sua recepção depende quase que exclusivamente de
Vatel, o seu mestre de cerimônias que é encarregado de promover três dias e três noites de festividades. Vatel além de grande conhecedor da arte de cozinhar também tinha grande experiência na área do entretenimento e engenharia, assim fez um grande espetáculo para cada um dos dias de festividades.
O Filme mostra, claramente, que apenas no início do século XVII, no reinado de Luís XIV, a maneira de servir as refeições começam a mudar e deixam de vir todos os pratos juntos para a mesa, começando o ato de servir seguindo uma ordem prática na distribuição dos pratos. Essa ordem se dá na seguinte sequência: sopas, entradas, assados, saladas e pôr fim a sobremesa. Foi atribuído a Vatel a criação do Creme Chantilly neste evento. Porém, embora não mencionado no filme, é importante acentuar que há controvérsias quanto a atribuição da criação do creme de chantilly a Vatel, pois os confeiteiros da Casa de Medicis, os metres de Florença, já batiam cremes com batedores e juntavam açúcar com aromas.
Nascido em 1631 em paris, de família humilde, originária de Zurique, o seu nome era Fritz-Karl
Watel o qual foi passado para o francês após sua morte, sendo chamando então de François Vatel.
Começou sua trajetória as 15 anos como aprendiz de confeiteiro de Jehan Heverad, e já aos 22 anos foi admitido como auxiliar de cozinheiro