Analise de moradia em campo grande
Análise da moradia em Campo Grande:
A horizontalidade dos conjuntos habitacionais.
Campo Grande – MS
2011
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
Análise da moradia em Campo Grande:
A horizontalidade dos conjuntos habitacionais.
Trabalho apresentado à disciplina de Seminário
Temático II, ao curso de Ciências Econômicas da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, pela acadêmica: Loriane Brandão Vieira.
Orientador: Profº. Milton Augusto Pasquotto Mariani.
Campo Grande – MS
2011
INTRODUÇÃO
Com o contínuo aumento populacional, a malha urbana sofre mudanças para atender a toda demanda habitacional. As famílias de baixa renda acabam por ser automaticamente excluídas para as periferias, seguindo o modelo norte-americano – condomínios fechados em subúrbios e áreas periféricas-, onde o preço da terra é mais barato e com menos fiscalização, o que gera uma série de gastos com urbanização para o Estado. Entretanto, o modelo de moradia periférico não é dotado de infra-estrutura, e sofre sem a rede de serviços urbanos.
Em Campo Grande, o caso não foge ao modelo. A habitação irregular de áreas afastadas do centro é comum, e em tais localidades a infraestrutura e os serviços urbanos são precários. Com a horizontalização das periferias, grandes vazios urbanos são criados, e consequentemente, o perímetro urbano se dilata cada vez mais.
Morar não é apenas um abrigo, mas sim uma unidade física e familiar, com
infra-estrutura,
transporte,
comércio
e
equipamentos sociais. O sentido de morar não se limita somente à unidade habitacional, mas, principalmente, ao meio ambiente no qual ela é construída, resultando em maior ou menor qualidade de vida para a população atendida. A inserção da casa na cidade torna-se uma questão cada vez mais vital.
NAMUR (2004, p.05)
Com a fuga da população para as periferias, o processo de urbanização sofre de uma grande horizontalidade em