Analise de cloretos no Sal
1. Legislação
Decreto 75.697, de 6 de maio de 1975 aprova padrões de identidade e qualidade para o sal destinado ao consumo humano.
Ensaio
Sal comum
(moído, grosso, triturado ou peneirado)
Sal Refinado
Sal Refinado Extra
Tipo I
Tipo II
Base Úmida (min)
96,95
95,99
98,92
99,66
Base Seca (min)
99,45
98,98
99,12
99,76
Princípio Este é um parâmetro físico-químico muito importante numa análise de sal, pois o teor encontrado é classificatório para o produto. O método de Mohr, baseia-se na determinação da concentração do íon cloreto através da titulação com AgNO3 cuja concentração é conhecida, usando-se como indicador o cromato de potássio. No ponto final o primeiro excesso de Ag+ reagirá com o indicador ocasionando a precipitação do cromato de prata vermelho.
2. Material
2.1. Reagentes:
Solução de cromato de potássio (K2CrO4) a 5% (m/v)
Solução de nitrato de prata (AgNO3) 0,1 M
2.2. Vidraria, utensílios e outros:
Balão volumétrico de 100 mL
Pipeta volumétrica de 10 mL
Proveta de 50 mL
Frasco Erlenmeyer de 250 mL
Bureta de 25 mL
Balança analítica
3. Procedimento:
Pesar cerca de 1g da amostra
Transferir para um balão volumétrico de 100 mL
Completar o volume com água destilada e agitar
Transferir, com auxílio de uma pipeta volumétrica, 10 mL dessa solução para um Erlenmeyer
Adicionar 10 mL de água destilada
Adicionar 5 gotas de solução de cromato de potássio (K2CrO4) a 5% (m/v)
Titular com solução de nitrato de prata (AgNO3) 0,1 M
Realizar em triplicata para cada amostra
4. Referencias Bibliográficas:
IAL. Instituto Adolfo Lutz . Métodos físico-químicos para análise de alimentos. São Paulo, 2008.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução – Decreto nº 75697, de 06 de maio de 1975. Aprova padrões de identidade e qualidade para o sal destinado ao consumo humano. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/BIBLIOGRAFIA