Analise de balanço
A gritante aceleração da economia mundial face ao advento da globalização, concebeu paradoxalmente um ambiente de negócios, de certa forma, garantido pelo milagre da tecnologia, bem como ameaçado pela involuntária sujeição a que ficam as políticas econômicas dos países à velocidade do desenvolvimento.
Essa determinante, obriga a todos os modelos e práticas de mercado, a uma capacidade de adaptação constante, quer sejam pelos reflexos de direções políticas nacionais ou internacionais, por problemas de ordem social ou ideológica, por variações meteorológicas, enfim, pelos efeitos de qualquer oscilação que possa promover ruídos na engrenagem econômica.
Essas facetas do comportamento econômico determinam uma competitividade sem precedentes, onde as empresas que absorvem os mais diversos ramos de atividade chocam-se numa luta sem tréguas pela preferência, pela expansão de mercado, pela afirmação de produto ou serviço, e até por força de sobrevivência.
Muitos são os fatores que podem levar um negócio a permanecer ou a sucumbir. Isso tem levado profissionais de todas as áreas a buscarem, incessantemente, um sem número de alternativas, a fim de incrementar, transformar, ou até mesmo assegurar, da forma mais eficaz possível, o seu poder econômico-financeiro.
Isto posto, pelo que incertezas dessa origem mostram-se cada vez mais conflitantes, fica praticamente impossível para as empresas trabalharem sem um profícuo e operante método de avaliação de risco no processo de análise de crédito. Porém, nesta fase de apreciação dos negócios, gera-se um problema: enquanto uma política de crédito liberal abre perspectivas para um volume expressivo de faturamento, expõe-se ao mesmo tempo a um alto risco; no que, por outro lado, uma política rígida ou restritiva, pode sufocar o poder de venda, direção também temerária, já que o modelo capitalista demanda mercados arrojados e não conservadores.
Entre tantas técnicas e métodos que compõe e viabilizam esse