Analise das demonstrações financeiras
A análise das demonstrações contábeis, segundo muitos estudiosos, é tão antiga quando a própria contabilidade. Claro que, no começo, sua utilização, assim como a da própria contabilidade, era feita de maneira rudimentar. No final do século XIX, com o aparecimento da figura dos banqueiros e a consequente necessidade de informações mais precisas para a concessão de empréstimos, começou-se o aprimoramento das técnicas de análise de balanços. Aliás, o termo “análise de balanços” tem uma explicação bastante interessante. Segundo o Prof. José Carlos Marion, “…por se exigir, de início, apenas o balanço para a análise é que se introduz a expressão Análise de Balanços, que perdura até nossos dias. Com o tempo, começaram-se a exigir outras demonstrações para a análise e para a concessão de crédito, como a Demonstração do Resultado do Exercício, Como forte argumento para a consolidação da denominação Análise de Balanços, salientamos que a Demonstração do Resultado do Exercício foi conhecida, em certo período, como Balanço Econômico (Balanço de Resultado). A denominação Fluxo de Caixa já foi conhecida como Balanço Financeiro; então, tudo era Balanço.
Pode-se concluir que as demonstrações financeiras são direcionadas aos usuários que não tem poder de estar exigindo que a entidade forneça informações específicas. O foco das demonstrações financeiras está nos fornecedores de capital, mesmo tendo consciência que estes não são os únicos usuários das demonstrações financeiras (fornecedores, governo, funcionários e governo), porém a necessidade destes já satisfazem muitas das necessidades dos outros usuários. Informações úteis na tomada de decisões também ajudam a avaliação dos Administradores na gestão da entidade e sua capacitação na prestação de contas quanto aos recursos que lhe foram confiados. O objetivo das demonstrações