analise critica do filme escritores da liberdade
Com o advento do capitalismo foram muitas as mudanças ocorridas no Brasil e no mundo, a evolução da ciência que acabou por acelerar a inserção de uma série de novas tecnologias que transformou a vida do homem e principalmente a forma de se produzir mercadorias, sobretudo no setor industrial que contribuiu grandemente para o êxodo rural provocando um expressivo crescimento dos centros urbanos. Entretanto o fascínio pelo progresso e as novas tecnologias e a possibilidade de aumento do capital teve seu preço, pois com a migração de pessoas do campo para cidade vieram também os problemas de saneamento, moradia, transporte e muitos outros que acometeram a população ao desemprego, prostituição, suicídio e as desigualdades sociais. Outro fato bastante relevante foi à queda da monarquia que praticamente foi extinta como regime politico dominante, bem como a nobreza e clero, porém surge a burguesia que segundo Karl Marx a partir desse novo contexto originou a divisão por classes, sendo de um lado a burguesia que é a classe dominante e do outro a classe dominada a do proletariado.
Com a consolidação da revolução industrial houve uma grande oferta de mão de obra para trabalhar nas fábricas e uma intensa exploração da força de trabalho do operário seguido de baixos salários, e sob a ótica do capitalismo a classe dominante elaborou uma forma de selecionar os trabalhadores mais capacitados para funções diversificadas dentro das fábricas, feito isso criou o discurso capitalista de que o estudo faz com que o homem tenha melhores condições de garantir melhor renda e emprego e dentro desse contexto que foram criadas escolas que por sua vez ensinavam estes trabalhadores a ler, escrever e aprender conteúdos impostos pela ditadura e é em meio à revolução industrial, às transformações e a miséria de muitos é que surge à escola que tenta suprir sem sucesso o dano causado pela desigualdade social.
No Brasil a situação com