Analise Conjunto Nacional
Conjunto Nacional
Arquiteto: David Libeskind
Ano de construção: 1954
Localização: Avenida Paulista – São Paulo
Tipo de Obra: Urbana
No final de 1954, o recém-formado arquiteto David Libeskind é “convidado” para projetar em São Paulo , mais precisamente na quadra ocupada pela Avenida Paulista, Avenida Augusta e Padre João Manoel, um complexo arquitetônico que pretendia revolucionar o método de arquitetar o mercado imobiliário da época, o Conjunto Nacional torna- se um modelo de modernidade e inspira arquitetos de vários locais. O grande sonhador por trás da obra é o empresário Tjurs, que foi o grande idealizador desse conjunto, comprou a grande mansão que habitava aquela grande quadra e transformou o núcleo de São Paulo.
O conjunto Nacional representa uma nova forma de construir. O complexo multifuncional abriga offices, apartamentos, espaços de lazer e galerias, proporcionaram e proporcionam aos paulistas uma nova forma de morar. O conjunto apresenta uma longa lâmina vertical e horizontal, uma continuidade do passeio público coberto por todo o conjunto, gerando espaços de uso coletivo. Os pisos se interligam desde a calçada avançando dentro do projeto.
Sua grande cúpula projetada em alumínio é utilizada para iluminação natural, inspirada nos trabalhos que Buckminster Fuller. O grande engenheiro responsável pela materialização desse grande ponto hierárquico foi Hans Eger que estava presente desde o anteprojeto, e foi decisivo para a elaboração do prédio. A cúpula é apoiada por blocos elípticos que concentram a circulação vertical, foram utilizado vidro e também plástico.
A obra é finalizada em 1956, dois anos depois de seu inicio, construção relativamente rápida para o período onde é inserida. Rampas e escadas rolantes ajudam na circulação interna e nos acessos do edifício. Pensado a partir do primeiro momento para tornar-se pioneiro no pais, o Conjunto Habitacional Nacional de São Paulo é um ícone ate os dias