Analisando a carta de Hernan Cortez a seu rei
Este livro, O Fim de Montezuma, é uma carta escrita por Hernan Cortez, direcionada ao seu rei, carta onde o autor vai descrever a terra a ser colonizada, no dito Novo Mundo, terra onde há um senhor de quase tudo, Montezuma. Nesta carta Hernan Cortez me parece muito formal e muito puxador de saco, no dito popular de hoje, porém me parece que todo esse enfeite que o autor dá, a suas façanhas, realçando que sempre fez em nome de Deus e de seu grande rei, tem uma intenção de privilégio próprio, privilégio esse que pode vir em privilégios políticos ou até mesmo em terras e poder. Ele conta feitos extraordinários, que segundo Cortez, só conseguiu por estar fazendo tudo em nome do rei, onde ele coloca Deus como o herói de muitas das suas batalhas. Nesta primeira parte do livro ele faz relatos de quando chegou à colônia espanhola, achando edifícios muito bem construídos, relata também sobre seu caminho até o território onde vivia Montezuma, um caminho cheio de vilarejos e fortalezas, onde quase tudo era de poder do grande Montezuma, aos poucos ele vai descrevendo suas conquistas ao longo do caminho, onde havia inimigos do senhor Montezuma, inimigos esses, que segundo Cortez, vieram em sua procura para se aliarem consigo para derrotar Montezuma. Ele relata também sobre as dificuldades com o clima e terrenos que enfrenta no caminho de encontro com Montezuma.
Cortez foi conquistando muitos povoados, com suas maldades sem escrúpulos, justificados pelo nome de Deus e sua fé nele. Vários povoados de índios se aliavam a ele, simplesmente por estarem cansados da tirania de Montezuma, que vinha escravizando suas famílias a várias gerações. Segundo Cortez, Montezuma fazia de tudo para que ele não fosse até as terras onde ele residia, enviava mensageiros se oferecendo para ser vassalos da Alteza, em troca de que ele não entrasse em seus domínios, alegando que ali era desprovido de comida e tudo o mais.
Na segunda parte desta carta,