anafilaxia
DEFINIÇÃO
Reação alérgica sistêmica e aguda
Potencialmente fatal
Resultado da liberação de mediadores químicos, facilitada por IgE (*Pesquisa IgE nos pacientes atópicos) mesma fisiopatologia da urticária
Tempo: segundos/ minutos 2 horas (REAÇÃO TIPO I ou IMEDIATA)
Quanto mais rápida, mais grave
Mais grave em asmáticos (atópicos)
Mediada por IgE, alérgica, rápida! A urticaria e anafilaxia podem estar juntas!
* Faz vasodilatação sistêmica tão importante que faz o paciente chocar (HIPOTENSÃO)
* Penicilina G Benzatina: antigamente fazia “teste para penicilina” (pingava uma gota no braço para saber se tinha reação) – mas foi comprovado que a reação anafilática não é dose-dependente; portanto, de nada adianta fazer o teste, porque uma gotinha é capaz de provocar o choque anafilático
* Hoje, se o paciente não sabe se tem alergia, faz sempre em ambiente hospitalar (paciente fica de 30min-1h após a aplicação dentro do ambiente hospitalar)
EPIDEMIOLOGIA:
Frequência: 50 a 2000 episódios/ 100.000 pessoas
Prevalência 0,05 a 2%
Mais comum em crianças e adolescentes
Local de ocorrência: casa (mais frequente), hospital/clínica, escola, públicos, etc.
Estudo – Anafilaxia América Latina: (n = 634; 15 países da América Latina e Portugal)
Identificar desencadeantes, manifestações clínicas e tratamentos de pacientes com reações sistêmicas graves
PRINCIPAIS DESENCADEANTES DE REAÇÕES:
Medicamentos *
- AINE (Diclofenaco*, Nimesulida*, AAS, Dipirona, Paracetamol, Ibuprofeno)
- Antibióticos (Beta-lactâmicos - penicilina)
31,2%
Alimentos *
Leite de vaca*, ovo, frutos do mar, amendoim, pêra, tomate, morango, pêra
23,3%
Insetos *
Abelhas, vespa, formigas
(vespa não deixa ferrão na picada; abelha deixa)
14,8%
Imunoterapia (vacina)
-
2,4%
Látex (cirurgiões, crianças neuropatas), exercícios, radiocontrastes
-
< 1,5%
O LV tem proteínas em comum com leite de cabra!
* Raro: crise anafilática por paracetamol isolado
* Correlações já descritas: exercício-látex,