An Lise Ciclo I TICS L Gia Becker Peixoto
A partir da análise das unidades I e II apresentadas na presente matéria, concluo que o educador hoje que se mantém alienado aos meios de comunicação e tecnologia, aliena.
Dessa forma, tem-se que o professor engajado não apenas conhece as tecnologias usual e/ou esporadicamente utilizadas por seus educandos (TV, rádio, Internet, celulares, entre outros), como as transforma em ferramentas mediadoras em sala de aula.
É inquestionável o processo de alienação dos alunos diante da sociedade do consumo e sensacionalismo. Isso ocorre diariamente pelos mais diversos canais, em especial pela quantidade agressiva de propagandas vendendo sonhos, brinquedos, eletrônicos, casas, status, corpos e carros, adentrando os lares, tornando-se parte das “famílias”. É um movimento contemporâneo dentro da sociedade da informação.
Entretanto, tomar referido movimento como instransponível é inadmissível ao verdadeiro educador.
Dessa forma, refletindo acerca dos meios capazes de levar os alunos a fazerem uma leitura crítica de tudo o que é veiculado, em especial pela TV, entendo que o professor deva trabalhar cotidianamente com o material veiculado.
Enquanto educadora penso que a melhor maneira de levar o educando à reflexão é a abordagem prática por meio da inserção de determinadas mídias no planejamento e desenvolvimento das aulas. Transformar o “material” veiculado em conteúdo a ser discutido.
Ou seja, ao invés de ocultar, ou manter-se omisso às problemáticas advindas desse processo alienatório, ao educando cabe utilizar-se do mesmo como norteador de suas abordagens e discussões.
Falando propriamente em ações, um professor do Ensino Médio pode, por exemplo, atingir o processo educativo desejado, agregando à práxis o discorrer de temas atuais a partir da reprodução, em sala de aula, de um capítulo de programa comercial veiculado em horário destinado ao público adolescente. Uma vez exibido por meio de específica tecnologia