amós
O pensamento corrente em Israel é que Javé estava restrito à Palestina e ao Templo de Jerusalém. No exílio esta ideia foi posta em xeque, pois os judeus aprenderam que Javé poderia ser adorado fora dos limites da Terra Prometida.
Ele era casado e seu casamento corria bem, até que Javé anunciou a morte de sua esposa que serviria como um sinal do sofrimento que os hebreus enfrentariam.
Seu livro sempre fez parte do cânon hebraico, mas, em virtude das diferenças em relação às cerimônias do templo e das leis mosaicas (Nm. 28:11 e Ezequiel 46:6), eruditos judeus, posteriormente, chegaram a questionar sua canonicidade até que os rabinos restringiram seu uso quando as divergências fossem solucionadas na “vinda de Elias” (Ml. 4:5). O capítulo 1 foi proibido nas sinagogas e a leitura privada só era permitida àqueles que tivessem mais de trinta anos.
De acordo com a análise literária do livro de Ezequiel podemos afirmar que ele mesmo escreveu suas profecias, em virtude do uso constante dos pronomes “eu”, “me” e “meu”. O estilo e uniformidade de sua escrita e linguagem também contribuem para corroborar a tese de Ezequiel como autor único da obra que leva seu nome.
A data da produção do livro de Ezequiel é determinada principalmente em razão da evidência interna de treze profecias datadas a partir do dia, mês e ano do exílio do rei Joaquim. Seu chamado é do ano de 593 a.C., e sua última profecia, contra o Egito, de 571 a.C. Uma vez que Ezequiel nada fala sobre o libertação de Joaquim em 562 a.C. é possível supor que o registro das suas atividades proféticas tenha ocorrido entre 571 e