Amplificadores ópticos
1. AMPLIFICADORES ÓPTICOS 3
2. PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DOS AMPLIFICADORES ÓPTICOS 5
2.1. TIPOS DE BOMBEAMENTO DE ENERGIA EM EDFA 7
2.2. NÍVEIS DE ENERGIA DOS ÍONS DE ÉRBIO NA SÍLICA 11
3. VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS AMPLIFICADORES ÓPTICOS 15
4. EXEMPLOS DE APLICAÇÕES PARA AMPLIFICADOR A FIBRA ÓPTICA 17
5. EXEMPLOS DE AMPLIFICADOR A FIBRA DOPADA COM ÉRBIO 19
6. REFERÊNCIAS 24
1. AMPLIFICADORES ÓPTICOS
Nos sistemas de comunicação óptica o sinal propagante na fibra sofre dois processos básicos de perturbação: atenuação e dispersão. A dispersão provoca o alargamento dos pulsos e a atenuação a redução da intensidade dos pulsos. Ambos degradam a qualidade da informação podendo impedir a detecção do sinal, por tornarem tal sinal ilegível.
O alargamento do pulso provoca tal efeito fazendo com que os pulsos vizinhos da transmissão se interpenetrem reduzindo a qualidade da informação transmitida pela redução, ou perda de resolução na detecção. Quando um enlace começa a ter tal perda de resolução se diz que ele é limitado por dispersão.
Já a atenuação causa a degradação da informação transmitida por meio da queda da intensidade do sinal que resulta na incapacidade do detector poder extrair a informação, ou extraí-la fora dos requisitos de qualidade estabelecidos, dado às condições da relação sinal-ruído. Neste caso se diz que o sistema é limitado por atenuação.
Nos sistemas de comunicação óptica, em particular os sistemas de grande comprimento, a limitação por atenuação provoca a necessidade do sistema ser operado com amplificação do sinal degradado. Normalmente para se amplificar o sinal degradado, fazendo uso de um esquema eletrônico, é necessário um conjunto de ações tais como: filtragem, amplificação e modulação para enumerar as mais citadas. Esses processos podem se dá por meio eletrônico e a figura 1 ilustra esquematicamente a concepção ótica e eletrônica do sistema de comunicação no qual há a amplificação do