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Oratória Forense

A oratória é descrita em termos gerais como a capacidade para falar e expor um ponto de vista em público de maneira clara, atrativa e compreensível. A palavra "oratória" provém do termo latino orare que significa "falar ou expor em público". As habilidades oratórias de uma pessoa são extremamente importantes quando se quer convencer, persuadir ou atrair público, e é por isso que são especialmente trabalhadas por políticos, publicitários, líderes empresariais, figuras públicas e de entretenimento, docentes, etc. A oratória como estrutura de discurso é um fenômeno que já era conhecido pelos antigos gregos e romanos para os quais a transmissão oral de informação e de saberes era de extrema importância. A oratória não era entendida com uma capacidade que alguns indivíduos dotados nasciam, mas era algo que devia ser estudado e aperfeiçoado permanentemente. Para conseguir, a participação ativa em discursos, diálogos e exposições era essencial. Tanto Aristóteles como Cícero, são lembrados como exemplos-chave deste tipo de comunicação grega e romana respectivamente. Para alcançar o objetivo esperado, a oratória baseia seu trabalho no desenvolvimento da mensagem a comunicar, nas estratégias argumentativas e na chamativa de atenção sobre um público determinado. É por isso que muitas vezes a oratória pode não significar algo verídico, mas pode ser atrativa para os receptores da mensagem. Encontrar o modo de dizer as coisas que o público quer ouvir e organizá-las através de estruturas discursivas compreensíveis e adequadas a esse público específico são justamente as tarefas mais importantes da oratória. A arte da oratória pode ocorrer em diversas situações e espaços. Enquanto é normal encontrar pessoas com facilidade oratória em eventos programados tais como exposições, debates e palestras; estas situações podem acontecer de maneira espontânea e cotidiana quando essas pessoas que estão inseridas em uma palestra dispõem de capacidades