amor
A partir daí o amor foi cantado em verso; inicialmente o amor nasceu na poesia tendo representantes em três gerações diferentes: a primeira geração representada por Gonçalves Dias, cantaria em versos um amor impossível cujo título era "Ainda uma Vez, Adeus!" ...
A segunda geração foi bem representada por dois expoentes da literatura brasileira: Álvares de Azevedo que soluçava pelas virgens e pálidas, como a do soneto em que cita a donzela inacessível. Já o lirismo de Casimiro de Abreu, contagiou a juventude da época por apresentar num único livro, As primaveras, o amor ingênuo e desinteressado; exemplo disso, o poema Segredos.
Na terceira geração, representada principalmente por Castro Alves, vamos nos encantar com o poema O Gondoleiro do Amor. Assim, na poesia, o amor foi retratado.
Na prosa romântica, o livro que inicia o Romantismo será A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, cujos temas serão sempre voltados para conflitos amorosos; o maior representante dessa categoria de romance foi josé de Alencar que enalteceu a mulher amada em vários sentidos.
No romantismo os sentimentos tornam-se mais importantes do que a racionalidade. A existência só adquire sentido, se guiada e desenvolvida sob o seu domínio. Eles são sob medida da interioridade de cada pessoa, medida de todas as coisas. Negar-se à expressão sentimental significa ser insensível e estúpido. Werther morre de amor, e tudo se justifica - perda da honra, cisão da moral, etc. - se os gestos nascerem de sentimentos autênticos. Observe-se um fragmento do mais famoso romance de Goethe:
"Como a sua imagem me persegue! Ela toma conta de toda a minha alma, quer esteja desperto, quer sonhando. Aqui, quando fecho os olhos, aqui, atrás de minha fronte, onde se concentra a visão interior, encontram-se os seus olhos negros. Exatamente nesse lugar! Não sei