amor

1. Considere o seguinte trecho de Husserl (“Meditações Cartesianas”, Primeira Meditação, §8):
Por consequência, esta universal desvalorização, esta "inibição", esta "expulsão" de todas as atitudes que podemos tomar face ao mundo objetivo - e antes do mais atitudes relativas a: existência, aparência, existência possível, hipotética, provável e outras - ou ainda, como é costume dizer: esta "epoché fenomenológica", este "colocar entre parênteses" do mundo objetivo, não nos colocam face a um puro nada.
Neste trecho, observamos que Husserl esvazia qualquer atitude pré-concebida que podemos ter do mundo. Ao mesmo tempo, paradoxalmente, ele nos diz que não ficamos diante de um nada. Considerando o que ele nos diz neste trecho e o que você estudou no material didático, responda ao seguinte: (3,0 pontos)
a) Por qual razão nossa atitude deve ser esvaziada de qualquer pré-concepção sobre o mundo?
b) Por qual razão não ficamos diante de um nada?
2. Conforme você estudou no nosso material didático, o filósofo H.G. Gadamer concebe a compreensão como uma negociação entre um si mesmo e seu parceiro de diálogo, de tal forma que esse processo (hermenêutico) de compreensão pode ser visto como um "vir ao encontro" do objeto em questão. Esse processo implica que o horizonte de compreensão deverá ser partilhado e, portanto, como não se pode negar a história própria de autocompreensão de cada umas das partes em questão, a compreensão se torna um processo de fusão de horizontes. Com base nesse argumento, explique o seguinte: (3,0 pontos)
a) O significado de "horizonte de compreensão" da forma como é usado por Gadamer.
b) Qual a função do conceito de "horizonte de compreensão" para a proposta hermenêutica de Gadamer?
3. O ponto básico da proposta filosófica do Círculo de Viena era a tentativa de desvincular a Filosofia da Ciência de uma filosofia Idealista e irracionalista. A primeira luta que foi travada nesse sentido foi a da compreensão do papel da lógica no pensamento