Falar do tema amor foi fácil e difícil ao mesmo tempo, fácil por ser um tema já “batido”, fala-se de amor na TV, nos jornais, nos livros, revistas e difícil por que a gente para e se pergunta, mais afinal o que é esse sentimento que todos falam? O amor pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido e etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessário para a sua manutenção e motivação. Para a fenomenologia a vivência do amor é constituída por uma inter-relação EU-TU, na qual se busca a autenticidade e a compreensão do ser amado. A intenção da consciência é primordial para a percepção dos fenômenos, tentar conhecer o que se passa dentro e fora do sujeito. O encontro de amor pressupõe justamente essa lógica, a medida que o TU-AMADO recebe o apelo do EU-QUE-AMA e se desvincula das atribuições atrativas do outro, torna-se um ser junto com essência. Vemos uma subjetividade na relação advinda do apelo amoroso que torna a existência do ser amado mais profunda. O testemunho mais eloqüente da criatividade do sujeito, enquanto amante, é consciência de não estar mais “sozinho”, por que além de ajudar na formação do outro, o amor cria um “nós”, um “junto”, diferente do que experimenta com qualquer “nós” vivido em todos os outros tipos de encontros e capacitando o EU-QUE-AMA a superar o isolamento das demais pessoas, mantendo ao mesmo tempo a integridade individual. De acordo com a visão psicanalista freudiana o amor surge das pulsões sexuais, conseqüência do fato de uma pessoa ser