Amor
No entanto, para decepção de muitos, este estado físico químico também acaba, assegurou a especialista.
- "Costuma durar no máximo quatro anos ou até que apareça outra pessoa para despertar uma paixão ainda maior. A única coisa que permanece, e quando permanece, é o afeto entre os pares depois deste tempo", afirmou.
- "Na medida em que pensa recorrentemente na mesma pessoa, a condição psicológica do apaixonado pode ser comparável 'com um estado obsessivo compulsivo', sustentou e categoricamente concluiu. "... assim só se pode estar apaixonado por uma pessoa ao mesmo tempo diferentemente do afeto e do desejo sexual".
No seu início o amor chega a ser uma obsessão com tal dimensão que as pessoas deixam de ser produtivas. Isso explicaria ofato de que as grandes obras de arte nunca foram criadas quando seus autores estavam apaixonados, senão que depois, no processo do desamor.
A especialista em anatomia disse que as pessoas entram e saem desse estado de paixão porque o cérebro não poderia resistirtanto desgaste e se mantivesse assim constantemente deixaria a pessoa louca.
A sua vez, advertiu que o amor romântico é tão forte como a vontade de comer ou ter sede, pode ser controlado nas primeiras etapas, mas uma vez ativado é impossível detê-lo imediatamente.
Já no desapego o cérebro aumentaria os níveis de oxitocina, o hormônio do afeto, incompatível com o da paixão, que se converte no carinho familiar.
Para a especialista o amor tem um preço. Perda de liberdade e dependência de outra pessoa, por isso, se deve recordar que o desamor libera.
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