amor em diversidade
Sempre houve certa discussão sobre o que é ou não real. Desavenças entre ciência e religião ou, até mesmo, entre as religiões em si. Cada grupo crente de uma determinada doutrina defende suas crenças e princípios. Mas e quanto àquele que simplesmente não acredita na existência de nenhuma divindade?
O ateísmo é caracterizado rejeição da existência dequalquer divindade, já que seus adeptos argumentam não haver evidências suficientes que provem sua existência.
Incluídos em uma das minorias mais descriminadas no Brasil e no mundo, o ateísmo é visto em muitos países como crime. No Brasil, entretanto, a lei os protege, mas não impede as frequentes demonstrações de preconceito por parte da maioria da população adepta de religiões. Gabriel Oliveira, de 27 anos, vem de uma família cristã e conta que já sofreu preconceito por sua escolha de ser ateu, até mesmo dentro da própria casa.“Fui batizado na igreja católica ainda criança e, por minha família inteira ser cristã, obviamente eles esperavam que eu também seguisse a religião. Na adolescência, eu até frequentava a igreja, mas sempre senti que não pertencia àquele grupo.
Com o passar dos anos, fui me descobrindo.
Também acho que não adianta alguém tentar seguir algo que não acredita, senão não pode ser chamado de crente. Minha família é contra a minha escolha até hoje. Em várias discussões, eu sou julgado. Mas acredito que é algo que não cabe a minha família decidir.”.
Seria convenientemente fácil descrever o ateu apenas como “alguém que não acredita em nenhum ser divino”, mas vai muito alám disso. Os ateus, por sua vez, defendem sua própria teoria, enquanto crentes de determinada religião defendem as doutrinas impos-
tas pela sua igreja ou templo.
Ocupando cerca de quatro por cento da população mundial, a sociedade do ateísmo é divida entre ateísmo positivo e ateísmo
negativo.