Amilkar
Moro em Camapuã uma cidade pequena, onde poderia ser uma cidade turística porque em 1593, tivemos a passagem dos jesuítas espanhóis que se estabeleceram a margens do ribeirão Camapuã, a 03 km acima da atual cidade de Camapuã.
Essa parada dos jesuítas concentrou, na época, um grande número de índios catequizados. Em 1.723 os irmãos Lemes abriram um sítio de abastecimento e proteção aos navegantes, assim surgiu à fazenda Camapuã.
Nesse ponto havia uma produção agrícola, e criações de animais para abate que era usado para abastecimento das embarcações que fazia a rota das monções, que se iniciava em São Paulo e seguia rumo às minas de ouro em Mato Grosso.
Muitas pessoas atraídas pela lenda de existência de tesouros, deixados na fuga pelos jesuítas, estiveram na região fazendo escavações mais não houve resultado.
Júlio Baís foi um desses aventureiros que instalou-se em um rancho com a sua comitiva, pelo que parece apenas encontrou ossadas humanas.
A pós acabar a febre de ouro e cessada a penetração das bandeiras, a localidade se tornou abandonada. Só em 1921, o Governo do Estado cedeu 3600 hectares para a formação do patrimônio de Camapuã, que fazia parte do Município de Coxim.
A primeira casa foi criada em 1924, por João da Motta, que também começou a construção de uma igreja, com a intenção de trazer mais população. Após sua morte, a construção da Igreja foi terminada com a vinda de fazendeiros que instalaram suas fazendas de gado.
O nome Camapuã é de origem tupi-guarani, que significa seios erguidos ou, peitos redondos, por ter dois morros da região com esse formato.
Alunos: Ana Maria e Gleisson Amilkar