America em Desenvolvimento
Quando se faz análise direta sobre o investimento em educação realizado pelo Governo de cada país, percebe-se uma clara distinção entre as regiões geográficas que compõem, muitas vezes, blocos econômicos.
Dois casos se destacam positivamente: a América do Norte (Estados Unidos e Canadá) e a Europa Ocidental. O percentual médio, em relação ao PIB destes países, que é investido em educação é de 6,3% e 5,6%, respectivamente. São percentuais significativamente altos. Isto fica claro quando comparados aos de outros dois continentes – Ásia e América do Sul, onde estes índices ficam, em ambos os casos, em 3,5%. Já se pode notar, em um primeiro momento, que os países de dois dos três blocos econômicos mais potentes do mundo – a América Anglo-Saxônica e a Europa Ocidental – investem maciçamente em educação. O mesmo não acontece com os países denominados “em desenvolvimento”.
Contudo, é importante destacar que a tendência registrada na última década apresenta um início de reversão deste processo. Concentrando os dados em toda a América Latina e mais o Caribe, nota-se uma evolução forte, crescente e contínua nos investimentos e educação. Estes países, juntos, gastavam com educação, juntos, US$ 33,5 bilhões por ano em 1980. Este número passou a US$ 73 bilhões em 1994. Um crescimento, portanto, bastante expressivo para um período de catorze anos.
Apesar da notória mudança de tendência da macro-região apontada, ainda não se pode concluir que chegou-se a um ponto satisfatório. Comparando-se com o PIB da região, a evolução foi de 3,8% para 4,5%. É uma melhora ainda tímida, e que precisa intensificar seu crescimento para que as conseqüências positivas pretendidas no campo social. O investimento per capita, que já foi de US$ 90, está em cerca de US$ 150 por ano, ainda um indicador baixo.
Vale destacar que, dado o atraso social em que muitos dos países da região se encontram, elevar o investimento em educação para patamares ao nível dos