Amebas

AMEBAS DE VIDA LIVRE

DEFINIÇÃO
As amebas de vida livre são protozoários unicelulares encontrados tanto em solo úmido quanto em ambientes aquáticos e no ar atmosférico. Desenvolvem-se no meio ambiente em solo, poeira e ar; em locais com água sem movimentação, em piscinas, lagos e represas; em soluções de limpeza de lentes de contato; em esgotos, unidades de ar-condicionado, aquecimento e ventilação. São resistentes a extremas condições de temperatura e PH, ao cloro e a outros sistemas de desinfecção. Apresentam ampla inspeção mundial, com registro de isolamento em todos os continentes. Algumas espécies desses protozoários podem comportar-se com parasitas facultativos de seres humanos e de animais domésticos existindo sobre a forma de vida livre e parasitária, sendo denominadas anfizóicas. Podem ser isoladas de amostras de solo e água, e estão amplamente distribuídas no ar e em ambientes fechados. São capazes de infectar tanto indivíduos imunossuprimidos quanto imuncompetentes, podendo causar encefalites, cratite, infecções cutaneas e cinusite em animais e humanos. Os gêneros com relevância em Saúde Pública são Naegleria, Acanthamoeba, Balamuthia e, mais recentemente, Sappinia.

HISTÓRICO
1958 – Culbertson sugeriu o potencial patogênico das amebas
1565 – 1º Caso de meningoencefalite amebiana na Austrália – Gênero: Naegleria
1972 – 1º Caso de infecção oportunista – Gênero: Acanthamoeba
1974 e 1975 – Casos de ceratite nos EUA e Reino Unido - Gênero: Acanthamoeba
1990 – Primeiros casos de infecção em babuínos – Gênero: Balamuthia
1993 – Detecção em humanos - Gênero: Balamuthia
2001 – Caso em adulto imuncompetente – Gênero: Sappinia.

NUTRIÇÃO
Em geral, as amebas alimentam-se de bactérias, diatomáceas, algas, rotíferas e outros protozoários, além de algumas espécies parasitas. Algumas de suas possíveis presas conseguem se defender, evitando serem engolidas, como na estória, graças a uma capa protetora que as envolve. O alimento é capturado por