AMAZONIA NO SECULO XXI

AMAZÔNIA NO SÉCULO XXI; NOVOS DILEMAS E IMPLICAÇÕES NO CENÁRIO INTERNACIONAL
VISÃO DE; Violeta Loureiro, relacionado com Francisco de oliveira e Rogério Haesbaert.

FERNANDA OLIVEIRA SANTOS

RESUMO.

Falar de Amazônia é discorrer sobre terras “não ocupadas” ou “insuficientemente” ocupada. Na América Latina a Amazônia é a última Fronteira em particular a Amazônia brasileira. Desde o início da conquista foi ele objeto de diferentes movimentos de penetração, depois transformou-se num imenso cenário de ocupação territorial envolvida em grandes projetos de desenvolvimento e integração. Violeta Loureiro vai esboçar no seu trabalho os momentos distintos na história recente da Amazônia como fronteira econômica, como local do campesinato e posteriormente como local das commodities. Ela também destaca a fronteira revigorada pelo mercado internacional e se voltando especialmente para ele e as consequências indesejáveis. Esse trabalho se propõe a fazer uma análise das discursões da Violeta Loureiro sobre a Amazônia como fronteira econômica, fazendo um intercâmbio com o texto de Rogério Haesbaert; A nova des ordem mundial e com Francisco de Oliveira; A crítica a razão dualista o ornitorrinco, procurando inserir a Amazônia num contexto maior que é a globalização e as formas do interesse capitalista embutidos em sua estrutura.

INTRODUÇÃO.

A Amazônia, assim como todo o restante do território brasileiro, passou por momentos distintos. A ideia de um lugar passivo, isolado e selvagem já está sendo superado e os olhares para a Amazônia estão se diferenciando tanto no mercado nacional como no internacional. A grande biodiversidade e a exuberante floresta tropical com suas inúmeras possibilidades como; a biomedicina e área de pesquisa fez com que a Amazônia fosse vista no momento atual como área com um rico potencial de exploração em todos os sentidos. De fato, nos primórdios da colonização, tínhamos uma Amazônia selvagem, com nativos ocupando todo seu espaço e uma área de difícil