Amadeus
Para Além de Amadeus
Todos temos uma música preferida que tem como efeito envolver-nos. Em vez de identificar subespécies do efeito Mozart – efeito Brahms, efeito Gershwin, efeito
Sinatra, efeito Ray Charles, efeito Grateful Dead ou efeito Madonna -, irei resumir brevemente as influências mais gerais dos diferentes tipos de música.
Reparem que existe uma variedade de estilos no interior de cada género musical.
Alguns são potentes e ativos, outros, passivos e calmantes. Por exemplo, o jazz
“quente” pode ativar a sua circulação sanguínea, acelerar o seu pulso e sobre-excitar as suas hormonas enquanto o jazz “fresco” pode baixar a vossa tensão arterial, pôr o cérebro em modo alfa e fazê-lo derreter. As tendências abaixo são gerais e podem ser modificadas de maneira considerável pelo estado do ouvinte, o seu regime alimentar, o seu meio ambiente e a sua postura.
• O canto gregoriano usa os ritmos naturais da respiração para criar uma sensação de espaço e de relaxamento. Convém perfeitamente ao estudo e à meditação tranquila e pode contribuir a reduzir o stresse.
•A música barroca lenta (Bach, Haendel, Vivaldi, Corelli) provoca uma sensação de estabilidade, de ordem, de antevisão e de segurança, e cria uma ambiência mentalmente estimulante par o estudo e trabalho.
• A música clássica (Haydn e Mozart) caracteriza-se pela sua clareza, elegância e transparência. Ela pode melhorar a concentração, a memória e a perceção espacial.
Extratos do livro de Don Campbell, L’Effet Mozart (The Mozart Effect no original), tradução do americano de Louise Drolet, le jour, éditeur, Québec, 1998, tradução do francês de Elsa Braga, Dezembro de 2012
• A música romântica (Schubert, Schumann, Tchaïkovski, Chopin e Liszt) acentua a expressão e a emoção