Alzheimeir
Antes de falar dobre a Doença de Alzheimer é necessário entender o que é cognição:
“A cognição é um conjunto de capacidades mentais que permitem ao indivíduo compreender e resolver os problemas do cotidiano. Formada pela memória (capacidade de armazenamento de informações), função executiva (capacidade de planejamento, antecipação, sequenciamento e monitoramento de tarefas (Complexas), linguagem (capacidade de compreensão e expressão da linguagem oral e escrita), praxia (capacidade de executar um ato motor), gnosia/percepção (capacidade de reconhecimento de estímulos visuais, auditivos e táteis) e função Viso-espacial (capacidade de localização no espaço e percepção das relações dos objetos entre si).
A cognição é responsável pela nossa capacidade de decidir. Juntamente com o humor (motivação), e fundamental para a manutenção da autonomia. A perda da cognição ou incapacidade cognitiva é, portanto, o “desmoronamento” ou o “apagamento” da identidade que nos define como ser pensante (NUNES, 2012).”
A demência corresponde ao declínio adquirido, persistente, em múltiplos domínios das funções cognitivas e não cognitivas. O declínio das funções cognitivas é caracterizado pela dificuldade progressiva em reter memórias recentes, adquirir novos conhecimentos, fazer cálculos numéricos e julgamentos de valor, manter-se alerta, expressar-se na linguagem adequada, manter a motivação e outras capacidades superiores.
Perder funções não cognitivas significa apresentar distúrbios de comportamento que vão da apatia ao isolamento e à agressividade. A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em idosos. A causa da doença é desconhecida.
Epidemiologia
Entre os quadros de demência, o mais comum é a doença de Alzheimer, descrita em 1907 pelo neurologista alemão Alois Alzheimer. Estima-se que, no mundo, haverá 22 milhões portadores desse mal em 2025.
Certas famílias apresentam prevalência mais alta da doença de Alzheimer,