Alvenaria Estrutural
O avanço da tecnologia do aço e mais recentemente do concreto, associado ao desenvolvimento dos softwares de cálculo, tem resultado em estruturas cada vez mais esbeltas e, por conseqüência, mais deformáveis. O reflexo disto está na grande quantidade de paredes fissuradas, motivo de grandes preocupações, atualmente, uma vez que muitos continuam usando os mesmos blocos de vedação de antes (a própria norma cerâmica não exige blocos com mais de 1MPa para vedação); e deformações de vigas de L/350 ou mesmo L/500, como sugere a revisão da NBR 6118, podem ser demasiadas para este tipo de alvenaria, sem falar nos esforços de compressão na biela comprimida, face às deformações laterais dos pórticos.
Não somente por isso, mas também por isso, muitas construtoras passaram a adotar uma alvenaria de vedação racionalizada, com emprego de blocos modulares de concreto ou cerâmicos, com vazados na vertical, e só por esta razão mais resistentes, pelos quais passam as tubulações, evitando os “rasgos, muitas vezes indiscriminados e geradores de entulho (junto com as fôrmas vencidas). Isto exige, no entanto, um conhecimento prévio do calculista, para que o mesmo possa “modular” as distâncias entre os elementos estruturais.
Considerado este avanço na nossa tradicional construção, pensemos, talvez quase num