Alvenaria Estrutural
1.0 Alvenaria Estrutural
Até o final do século XIX, a alvenaria era um dos principais materiais de construção utilizados pelo homem. As construções da época eram então erguidas segundo regras puramente empíricas, baseadas nos conhecimentos adquiridos ao longo dos séculos.
Com o advento do aço e do concreto armado no início do século XX, uma revolução veio abalar a arte de construir. Juntamente com os novos materiais, que possibilitaram a construção de obras de maior porte e arrojo, surgiram também novas técnicas construtivas com embasamento científico que se desenvolveram rapidamente. Em meio a isso, a alvenaria foi relegada a um segundo plano, passando a ser usada quase que exclusivamente como elemento de fechamento.
Em meados do século XX, com a necessidade do mercado em buscar novas técnicas alternativas de construção, a alvenaria foi, por assim dizer, redescoberta. A partir daí um grande número de pesquisas foram desenvolvidas em muitos países, permitindo que fossem criadas normas, e adotados critérios de cálculo baseados em métodos racionalizados.
Na Europa e Estados Unidos a evolução das pesquisas em Alvenaria Estrutural tem permitido que sejam elaboradas normas modernas, contendo recomendações para o projeto e execução dessas obras, fazendo com que se tornem competitivas com as demais técnicas existentes.
No Brasil, a introdução da Alvenaria Estrutural se deu no final da década de 60, sendo até hoje pouco conhecida no meio técnico e empregada quase que somente nos grandes centros.
1.1 O desenvolvimento da alvenaria desde antiguidade até os dias de hoje
Antiguidade as construções persas e assírias a 10.000 AC eram feitas com tijolos secos ao sol. No ano 3.000 AC já se empregavam tijolos queimados em fornos. O Farol de Alexandria com 165m de altura (destruído em 1.300 DC por um terremoto) e o Coliseu (terminado em 82 DC) foram construídos com alvenaria estrutural.
Idade Média: os castelos e as grandes catedrais dos