Alto forno
Do buraco no chão ao alto – forno Para poder fabricar o ferro fundido e o aço, você precisa do ferro gusa. É um material duro e quebradiço, formado por uma liga de ferro e carbono, com alto teor de carbono e um pouco de silício, manganês, fósforo e enxofre. O grande problema tecnológico que envolve a fabricação do gusa, é a obtenção das altas temperaturas que favorecem a absorção do carbono. Um povo chamado Hitita foi o primeiro a explorar a “industria” do ferro, mais ou menos 1700 anos antes de Cristo. Na Europa, no começo do século XIV, o fornos tinham se tornado tão altos e as condições de insuflação de oxigênio tão aperfeiçoadas, que a temperatura de combustão aumentou muito. Isso permitiu que o ferro absorvesse carbono e, finalmente, saísse liquido do forno. O alto forno introduziu novos processos de fabricação (trefilação e laminação). No século XVIII, finalmente, descobriu-se que o coque, um produto sólido da destilação do carvão mineral, servia como combustível para produzir ferro gusa. Trefilação: é um processo de fabricação por conformação mecânica, que transforma materiais metálicos em fios. Laminação: também é um processo de conformação mecânica, que transforma materiais metálicos em chapas. Hoje, um alto-forno pode ter 35 metros de altura. Fica dentro de um complexo industrial chamado usina siderúrgica e é o principal equipamento utilizado na metalúrgica do ferro. Sua produtividade diária gira em torno de 8000 toneladas. O alto forno é construído de tijolos e envolvido por uma carcaça protetora de aço.