Alterações hepáticas e suas consequências nutricionais em pacientes hiv positivo.
Nathalia Maria Rodrigues Cassundé¹; Amanda Quintino Ferrão da Silva¹; Renata Beserra ¹; Keila Dourado² Pereira da Silva¹; Anita Fernanda de Melo Barbosa
¹Alunas graduandas de Nutrição, Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, Vitória de Santo Antão/PE. ² Professora orientadora, Núcleo de Nutrição, Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, Vitória de Santo Antão/PE.
INTRODUÇÃO
A pandemia de AIDS/HIV atualmente é um dos grandes problemas de saúde pública e estima-se que existam 600 mil portadores do vírus HIV no país. O Brasil é um exemplo entre os países em desenvolvimento, por oferecer acesso universal ao cuidado e tratamento específico contra o HIV. Atualmente, a terapia antiretroviral é usada no intuito de melhorar a qualidade de vida dos pacientes, assim como prolongar o seu tempo de vida, porém entre as drogas utilizadas nesta terapia há algumas que podem provocar hepatotoxicidade aumentando o risco de doenças hepáticas nesses indivíduos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tanto o vírus HIV quanto as terapias antiretrovirais são agressivos ao fígado, podendo levar a uma série de complicações e patologias, e estas podem levar ao quadro de desnutrição. A atenção a saúde global, e em particular a nutricional, a este problema é de primordial importância e fundamental para o tratamento das doenças agudas para que se consiga reverter ou amenizar o desenvolvimento das doenças hepáticas.
CASO CLÍNICO
Paciente J.B.S., 46 anos, do sexo feminino e com cirrose hepática decorrente de infecções do vírus da hepatite C provocadas pela baixa imunidade oriunda do HIV, presença de ascite, apresentando perda de peso de 8,5% (6 meses), estando o seu IMC atual adequado (23,4 Kg/m2), indicando eutrofia. Pesa atualmente 58, 5 kg (peso seco), sendo que seu peso habitual é de 64kg e 1,58m de Necessidades altura. (Mura, 2007) Necessidades (Cuppari, 2005;