Altera Es Histopatol Gicas Microsc Picas Hepatite
• As alterações morfológicas das hepatites aguda e crônica são compartilhadas entre os vírus hepatotrópico e podem ser mimetizadas por reações a medicamentos ou doença hepática autoimune.
• As alterações teciduais causadas pela infecção aguda por HAV, HBV,HCV e HEV são semelhantes
• As alterações causadas pela infecção crônica por
HBV, HCV e HBV + HDV também assemelham – se.
• No entanto, algumas alterações podem ser especificas de um tipo viral:
– HBV: os hepatócitos apresentam um citoplasma preenchido com esferas e túbulos HBsAg, produzindo um citoplasma finamente granular
(hepatócitos com aspecto de vidro despolido)
– HCV: o fígado apresenta agregados linfoides nos tratos portais e nas regiões lobulares.
Hepatite Crônica:
• Os aspectos vão variar de leves a severos.
• Nas formas leves: a inflamação é limitada aos tratos portais e consiste em linfócitos, macrófagos, plasmócitos ocasionais e raros neutrófilos ou eosinófilos.
• A arquitetura hepática, em geral, é preservada, apesar de poder ocorrer uma apoptose dormente dos hepatócitos no lobo inteiro. Neste caso de hepatite crônica a etiologia pelo virus B pode ser diagnosticada pelos hepatócitos em vidro fosco.
• Na infecção por HCV, encontramos agregados linfoides e alterações reativas do ducto biliar, nos tratos portais, e esteatose (mais comum no genótipo 3) macrovesicular focal leve a moderada. • A hepatite de interface * e a necrose em ponte* mantidas entre os tratos portais e dos tratos portais para as veias hepáticas terminais são sinais de lesão hepática progressiva.
*Lesões à volta do espaço portal, referidas como necrose tipo ''piece meal'' (fragmentada).
*O infiltrado inflamatório é de células mononucleares e a necrose pode ser mais extensa e ligar espaços porta adjacentes ou espaços porta a veias centro-lobulares .
• A deposição de tecido fibroso marca a lesão hepática crônica. No início, apenas os tratos portais têm aumento de fibrose. Com o