alquimistas e quimicos
Se tomarmos como ponto de partida cerca de 2 milênios antes da Era Crista, constataremos que no período ate 300 d.C. ja existiam praticas que podem ser chamadas de "artes químicas". Operações químicas eram executadas por artesãos que possuíam um conhecimento eminentemente pratico. Os egípcios, por exemplo, estão incluídos entre os povos capazes de preparar a liga metálica chamada bronze, cuja receita eles herdaram de seus ancestrais. Segundo alguns historiadores, o bronze e a liga metálica mais antiga de que o homem tem conhecimento. Sua descoberta provavelmente deve ter sido acidental e realizada por alguém que observou sua formação quando da fusão de minérios que continham, simultaneamente, cobre e estanho. Os egípcios sabiam trabalhar muito bem o ouro, como pode ser visto na magnifica mascara mortuária do farao Tutankamon (c. 1371 - c. 1352 a.C.). Alem disso, adquiram o domínio da prata e do vidro, executavam destilações e sabiam extrair produtos naturais, isto e, substancias contidas nas plantas. A vaidade estava presente na vida dos egípcios, pois eles sabiam preparar inúmeros cosméticos. Cleopatra (69 - 30 a.C), a mais lendária das rainhas, que na seqüência da dinastia do Egito foi Cleopatra VII, ja pintava o contorno dos olhos. Para tanto, usava um material fornecido por seus consultores de beleza: um preparado a base de sulfeto de antimônio.
No período de 300 a 1400 d.C. floresceu a alquimia. Seus praticantes, os chamados alquimistas, eram homens que, em geral, tinham o domínio das técnicas de metalurgia. Sabiam obter diferentes metais de seus minérios e colocá-los na forma final de utilização. O importante e que desenvolviam trabalhos em laboratório, executando experiências e acumulando observações. A alquimia se desenvolveu a partir do conhecimento pratico existente e, fortemente influenciada por ideias místicas, procurou explicar, de forma racional, como acontecem as transformações da matéria. Os