ALOJAMENTO COJUNTO
A cada dia que passa mais e mais médicos e hospitais estão se convencendo de que o Alojamento Conjunto é a melhor maneira para um recém-nascido de começar sua vida. São tantas as vantagens, tanto para a mãe como para a criança, até mesmo para os seus familiares (pai, avôs, irmãos, etc.) que nos países mais desenvolvidos já faz muitos anos que a grande maioria dos médicos e enfermeiros prefere este sistema.
Segundo o Ministério da Saúde, Alojamento Conjunto é o sistema hospitalar em que o recém-nascido sadio, logo após o nascimento, permanece com a mãe, 24h por dia, num mesmo ambiente, até a alta hospitalar. Este sistema possibilita a prestação de todos os cuidados assistenciais, bem como a orientação à mãe sobre a saúde de binômia mãe e filho.
Segundo BRENELLI (1994), mãe e recém-nascido colocados lado a lado no pós-parto, a mulher é estimulada a amamentar e a cuidar de sua criança tão logo quando possível, com o objetivo principal de proporcionar e fortalecer o vínculo mãe-filho e estimular o aleitamento materno.
HISTÓRICO
Nos primórdios da história da cultura humana, os partos eram realizados em casa, e os recém-nascidos (RN) eram mantidos junto as suas mães imediatamente após o nascimento. Com a criação dos hospitais-maternidades, esta rotina foi passada para normas gerais de procedimentos de assistência e obedecida até o final do século XIX. Por exemplo, o Hospital Jonhs Hopkins foi construído sem enfermaria especial para RN e nele a rotina de alojamento conjunto existiu até 1890. No New York Hospital foi utilizado até 1898, aonde as crianças permaneciam em berços suspensos aos pés do leito das mães.
No início do século XX, os hospitais-maternidades passaram a ser dotadas de enfermarias próprias para RN, chamadas de berçários. Essa nova proposta, baseada em normas rígidas de isolamento, foi facilmente difundida e aceita devido as altas taxas de mortalidade infantil devido as epidemias de diarréias e de doenças respiratórias, e