All That Jazz
Este artigo discute as implicações do estudo do jazz para a análise das organizações.
- A improvisação constitui um tema emergente na área de organizações e de gestão.
- Metáfora do Jazz para a gestão, explorando:
I. As ligações entre este estilo musical e o mundo das organizações.
a) No jazz, a improvisação refere-se à simultaneidade dos trabalhos de composição e execução. Não há planeamento.
b) As organizações formais e complexas não são equiparáveis a grupos de jazz, mas algumas das exigências dos novos ambientes competitivos, obrigam um número crescente de organizações a seguirem o exemplo do jazz, seguindo o seu caminho à medida que lidam com uma gama diversa e complexa de assuntos apenas parcialmente antecipáveis.
c) Inspirado na estrutura do jazz, que oferece uma combinação única de controlo e liberdade, importante para a estrutura organizacional.
d) Paralelo entre o músico de jazz e o gestor: ambos precisam de encontrar novas respostas em sua área de atividade e ambos o fazem sem o benefício de um guião nem certeza quanto à qualidade das soluções encontradas. As consequências das suas ações desenrolam-se e vão sendo analisadas e compreendidas simultaneamente. As audiências são, obviamente, diferentes. No caso do gestor serão os membros da organização, acionistas, clientes ou qualquer outra parte interessada.
e) Destas semelhanças, conclui-se para a acção de gestão:
Estimular a “competência provocativa”, na busca de comportamentos inovadores;
Considerar o erro como fonte de aprendizagem;
Estimular a alternância, entre os membros organizacionais, de ora solistas, ora apoiantes, para potencializar o trabalho em equipa e as capacidades individuais;
Distribuir a liderança, tornando-a uma função coletiva e não individual.
II. As implicações do conceito da improvisação para três áreas da gestão:
a) Área interna (estrutural)
b) Área externa (turbulência ambiental)
c)