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Ser assistente social foi um sonho de muitos anos. E, poder me tornar uma profissional do Serviço Social, é para mim, realmente uma honra, mas também um grande desafio, partindo do princípio de que, vivemos num país onde as políticas públicas são pensadas de cima para baixo, e não dão conta das mazelas existentes. Atuando na área há mais de cinco anos, e ter a oportunidade de passar por vários setores, com programas e projetos diferenciados foi possível observar a fragilidade que as famílias vêm sendo vítimas. As mais variadas demandas que elas apresentam, são na verdade o desafio, creio eu, que deve ter e tem o olhar dos governos. Mas, infelizmente, as políticas a elas direcionadas da forma como são planejadas não vêm dando conta de fortalecê-las, penso que, é devido não serem planejadas de forma regionalizadas, ou locais. Tendo em vista que as realidades de cada lugar são diferenciadas. Assim há de serem estudadas e valorizadas as questões emergentes de cada região, e por que não dizer, de cada município. É preciso pensar na promoção e efetivação das políticas sociais conhecendo e valorizando as diversas culturas, as tradições, a forma de viver e de sobreviver das pessoas, a forma como as famílias produzem e se reproduzem, para se pensar ações concretas, visando à superação de suas questões sociais. A autonomia das pessoas, e independência financeira são de extrema importância para se processar e trabalhar as questões da violência intrafamiliar que surgem à medida que são dependentes de programas, por exemplo, de geração de renda insuficientes, onde passam por constrangimentos para acessá-los.
Aqui no município as questões sociais que mais afligem as famílias são provenientes do alcoolismo e do uso de entorpecentes, dos quais, crianças, adolescentes, jovens e adultos tem se feito reféns. E vem se tornando uma questão de saúde pública, e onde a segurança pública também deve entrar com muito empenho a fim de pelo menos, minimizar os índices. Pois na área da